Hoje no jornal tem um artigo do Contardo Calligaris e a achei a chamada muito interessante: "Ser alegre (muito melhor do que ser feliz) é gostar de viver mesmo quando a vida nos castiga".
Gostei da idéia que de SER ALEGRE, e parece que todos nós estamos empenhados nestes últimos dias em mostrar que somos um grupo alegre.
Uns ficam alegres com o prazer de comer e devorar com os olhos, pêra cortadinha com calda de geleia de amora. Ao final do dia uma cervejinha para aliviar o stress do dia ou dos fios pendurados que tiveram um curto circuito por ciúmes e inveja.
Outros com a transição do inverno para o verão resolvem colocar os armários em ordem. E não posso negar que ver os armários desarrumados vão me tirando o ânimo e que também fico muito feliz quando crio coragem e jogo tudo no chão. Daí volto a colocar em ordem, quer seja por cor, por tamanho, por tipo, ou qualquer classificação que queira naquele penoso momento. Depois fico durante todo o dia abrindo e fechando as portas e olhando a vida arrumada.
Para alguns o prazer de passear com a mãe numa exposição do Akira Kurosawa, viajando em seus quadros e filmes, e buscando as sensações da infância nas cores, nas formas e nas sombras. Ou simplesmente ir a uma exposição, tirar fotos, almoçar comida japonesa e voltar para atualizar o blog e repartir os momentos com os amigos.
Tem aqueles que longe lembram que é hora de fazer uma oferta num templo e desejar um bom ano para os amigos.
Outros ainda no prazer de comprar algo desejado e ficar horas admirando, fuçando mexendo, com medo de estragar o brinquedo novo por algum movimento mais brusco e sabendo que novos horizontes irão aparecer aos poucos, é só arriscar um download de um programa desconhecido (aí meu ipad é lindo!)!
E ainda, alguns, tendo que reaprender tudo que já era sabido. Falar, andar, se movimentar, vencer os medos, os desafios, suar para conseguir coisas que eram tão simples de serem feitas. Ao final do dia algumas frustações mas também pequenas e grandes conquistas!
Muitos assistindo filmes, indo a exposições, lendo livros e no meio disto tudo a nossa vidinha de sempre! Não é o máximo!
Enfim, o dia das pessoas é recheado de arrumações de idéias, aprendizado de coisas novas, rearranjo das antigas, mas o importante mesmo, eu concordo, é sermos alegres todo o tempo!
9 comentários:
Muitas vezes não damos conta, do quanto fazemos, e o quanto este "fazer", resolve as "caraminholas"
pendentes no nosso dia. É isto mesmo, são as pequenas realizaões diárias que alegram nosso
dia, só é preciso prestar atenção e dar o devido valor !
Pra mim, este está sendo um belíssimo exercício.
Esse exercício foi o meu homeopata que ensinou a fazer numa outra época, muitas vezes retomo. Estou achando bacana fazer em grupo, a noite quando chegar em casa vou ler o Contardo
acabo de almoçar, passo por aqui para ver se tem novidades, onde?
Meninas,
estou adorando escrever sôbre o dia também.
É melhor do que só pensar antes de dormir, como a Suely me ensinou...e que faz bem para a memória.
Qunta coisa boa acontece e a gente as vezes nem vê, nem sente...Quando li o versinho do "hoje é domingo", lembrei de uma história e comentei no outro dia.Voltem lá e leiam.
VALEU, CLAUDIA,seu textos são muito legais.
Suzaninha o exercício que faz bem par a memória é outro, acho que vc não está fazendo certinho..................
Hoje houve até o momento 26 visualizações de página e já estamos atingindo a marca de 740 visualizações no ano. Será que conseguimos chegar a 1.000 visualizações até o final do ano. Vou ver se consigo achar assunto todo dia para agente se animar a olhar o blog. Quem quiser mandar material para ser postado na página frontal, é só enviar email.
Gente, olha só que legal, a Clau falou do artigo do Contardo no blog e, no mesmo dia, eu recebi por e-mail o artigo de um amigo. Que sincronia bacana!
Sabe que esse exercício de procurar uma coisa boa ou bonita ou prazeirosa que nos tenha acontecido no dia faz a vida ficar muito mais gostosa e depois que a gente aprende isso, a gente quer mais e mais e aprende que felicidade está sempre ao nosso alcance. Aliás, sempre esteve lá, mas estava escondida atrás da poeira que nós mesmos criamos.
beijos
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