Amigos e Amigas,
Como vocês puderam perceber estive fora de sintonia para atualizar tudo de nosso blog. Estou configurando outro computador e tão logo tenha tudo instalado estaremos de novo no ar e atualizadas.
Vai aqui a seção de novidades, atualidades e outras coisas mais.
Bom fevereiro para todos!
7 comentários:
Filme: Ensaio sobre a Cegueira - Assisti neste final de semana e confesso que me decepcionei um pouco com o filme. Todas aquelas situações poderiam acontecer mas acho que não precisava ser naquele formato, o homem mau é mau em qualquer situação. Teria preferido ver que os homens bons se tornam maus em determinadas situações. Eu não gosto muito de não enxergar, e achei que o Fernando Meireles carregou um pouco de mais nas cenas em que não se enxergada nada. Agora, gostei do final. Achei que tinha a ver. Como já li algumas coisas do José Saramago, vou ler este livro também, para ver se o filme é literalmente uma cópia do livro.
Assisti o filme logo que foi lançado, achei muuuuuuuito pesado,
gostei de ter visto, mas não me lembro do final....como isso é possível?
Também não li o livro.
Assisti o filme do Benjamin Button.
Gostei bastante, não senti o tempo passar,parece filme antigo americano, vai devagar, conta toda a história ,amei o visual todo meio amarronzado.
Claudia,o velhinho do começo ,acho que é um velhinho mesmo,com uma máscara que copia o Brad Pitt bem velho.Reparei nas mãos dele tocando piano e eram de velho, completamente diferentes das do Brad Pitt mais tarde, quando começa a ficar menos velho.
Assunto para conversarmos ao vivo.
Ah, gostei do blog novo,mas gostava daquelas bolas no fundo, era mais
anos 60.
Claudia,
esqueci de dizer que está o máximo no blog estes quadros que você colocou.
E que podemos dançar aqui em casa no próximo encontro, afinal vai ser ou na terça de Carnaval ou na terça depois.
A gente afasta o tapete,como nos velhod tempos, e eu posso comprar rum para a Cuba libre.
bj
Suzana, agora que você consegue entrar nos comentários é ótimo. Por partes:
1. Li a respeito do Buttom e é o Brad Pitt mesmo não é máscara não. Como eles fizeram ele com aquele corpo é que é difícil de entender.
2. Depois do encontro em sua casa voltarei com as bolinhas para lhe agradar. É super simples, basta um click.
3. Dançar é muito bom mas acho que já não aguentamos muito não, enfim podemos tentar. No meu aniversário retrasado tentei a Cuba Libre, comprei até um medidor, mas ninguém tomou. Acho que é daquelas coisas que agente tem na memória e prefere que lá fiquem.
Filme: O Leitor - Fui assistir este filme e não poderia deixar de comentar. É incrível como certos assuntos, em virtude da evolução da cultura e da moral passaram a ser vistos com certa reserva. Incomoda no filme ver o relacionamento entre uma mulher de seus 40 anos e um adolescente de 15 anos. O Glamour que observamos no filme Ensina-me a Viver, aquele da velhinha de 80 anos com um adolescente, já não é mais considerado como glamour. Francamente me incomodou bastante este relacionamento, e os aspectos de pedofilia passaram a ser mais presentes neste tipo de relação. Todo mundo sabe, ou imagina saber, que todo adolescente gostaria de ser "iniciado" em sua vida sexual por alguma mulher mais madura, mas a verdade pode não ser de fato esta. Desta forma, assisti ao filme com reservas. As marcas deixadas por este relacionamento são absurdas e, em parte o filme mostra isso, sem, no entanto um juízo de valor bem trabalhado, em meu entender. Por outro lado e bastante instigante, o filme trás também uma situação que eu jamais havia pensado profundamente: como as gerações posteriores aquelas da alemanha nazistas puderam encarar seus antepassados praticando barbaridades contra os judeus. O que um jovem alemão poderia dizer a um judeu sobre as perversidades cometidas em nome de uma moral que era institucionalizada e hoje recriminada. Ele se sentiria culpado pelo que aconteceu, ou não pesa sobre si nenhuma culpa? Essa é uma resposta difícil de ser dada.Pena que o ator Ralph Finnes esteve muito aquém do papel, ficando entre a culpa de ter sido seduzido por uma mulher mais velha e uma culpa superficial da "herança maldita". Vale dizer que a atriz Kate Winslet, ao contrário, está perfeita em sua interpretação. Personagem fria e racional que argumenta com maestria sobre as barbaridades que cometeu e assume completamente seu personagem. Além disso, o professor Gus (como não tem o nome no jornal não vou me lembrar, mas é o artista principal de Asas do Desejo do Win Wenders) está soberbo e sua condução para a reflexão é perfeita. Uma frase que ele diz no filme é que a moral não tem nada a ver com justiça mas sim com a lei, tudo que está permitido na lei é moral, desta forma, como se pode julgar alguém por crimes que cometeu dentro do que, à época, era previsto em lei e portanto moral.
O filme me marcou, permitindo que eu refletisse sobre nossas "heranças malditas" recebidas e como lidamos com elas. Principalmente a nossa geração que viveu nos períodos de ditadura.
Por ter me induzido a uma reflexão tão profunda, recomendo que se assista ao filme com a ressalva que ele poderia ser perfeito se melhor aprofundado.
Filme: O Casamento de Rachel - Não percam, a interpretação de Anne Hathaway (a mesma de O Diabo Veste Prada) é de se tirar o chapéu. Ela está perfeita em seu papel e nos deixa sem fôlego ao acompanhar a vida sob o fio da navalha. Além disso a história do filme, embora batida (família que se desestrutura por sofrimento sofrido e que enfim lavam sua roupa suja em algum evento familiar) mas mostrada com maestria pelo diretor Jonathan Demme. Você se emociona não somente pelos fatos que vão sendo mostrados aos poucos mas com a tênue e difícil relação entre as filhas (entre si), o pai e a mãe. Diversão garantida, sem sombra de dúvida. O único senão é com relação às músicas que vão tocando durante todo o filme. Às vezes se torna muito irritante roubando um pouco o brilho do roteiro.
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